O livro francês e os autores brasileiros
domingo, 20 de setembro de 2009
Até o próximo dia 27 de setembro de 2009, a Casa das Rosas, em São Paulo, apresentará a exposição “A presença do livro francês na biblioteca dos autores brasileiros como Guilherme de Almeida, Haroldo de Campos, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Caio Prado Jr., Milton Santos e Pierre Monbeig.
Maiores Informações Casa das Rosas
Escreveu um livro? Será que vão editar?
Um dos grandes dilemas para os autores iniciantes, ou não, é saber se seu livro será publicado.
Como você se sentiria depois de ter trabalhado em algo durante um ou dois anos, ou até mesmo durante cinco anos e depois te falarem que aquilo não presta? Isto acontece todos os dias, e acontece eventualmente para qualquer autor, não importando o quanto tenha sido aclamado pela crítica: o gosto amargo de uma avaliação editorial não favorável. Anos de trabalho, de exercício intelectual solitário delirante vão para o lixo. Como fazer o escritor aprender com as más notícias?
Isto não é incomum para escritores que dizem não querer ver as avaliações desfavoráveis. Outros confessam que não gostam de saber nem das boas e más notícias sobre seus livros e o escritor sabe das notícias instintivamente apenas numa simples olhadela. Desde que não se é um Shakespeare, que só teve boas avaliações, todos os escritores devem aprender a lidar com o avaliador*. Por exemplo, a romancista Mary
Gordon, que tem obtido os maiores louvores e poucas quedas, dá sua opinião desta maneira: Um bom avaliador nunca sente como sendo bom ou ruim um mau sentimento. Jamais quis saber cada um deles.
A profissão de avaliador é, como não poderia deixar de ser, infinitamente fascinante e, talvez, assustadora, misteriosa e frustrante para aqueles ques estão envolvidos no mercado editorial. A Pushcart Press publicou. “Rotten Reviews and Rejections”, tendo vendido perto de 70 mil exemplares em várias edições, onde se supõe, para escritores e seus colegas editores.
Na foto que ilustra o artigo James Joyce conversa com sua editora e proprietária da livraria Shakespeare&Co., Sylvia Beach.
* Encarregado(a) de ler os originais. Aqui no Brasil em muitos casos esta função é exercida também pelo(a) editor(a), o(a) proprietário(a) da editora.
Na foto que ilustra o artigo James Joyce conversa com sua editora e proprietária da livraria Shakespeare&Co., Sylvia Beach.
* Encarregado(a) de ler os originais. Aqui no Brasil em muitos casos esta função é exercida também pelo(a) editor(a), o(a) proprietário(a) da editora.
* Este artigo foi escrito originalmente no blog Recanto das Palavras.
Postado por
Jorge Alberto
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